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Médicos da Atenção Básica do Rio declaram Greve

Informe à População Carioca

Em assembleia realizada no dia 19 de outubro de 2017 no Sindicato dos Médicos,
Considerando:
-o corte de 540 milhões de reais do orçamento da saúde municipal em 2017;
-o desabastecimento de medicamentos e materiais básicos nas unidades de saúde;
-as mais de 80 demissões verificadas ao longo do mês de outubro deste ano de profissionais das categorias de agentes comunitários de saúde, técnicos de saúde bucal, auxiliares de saúde bucal, técnicos de farmácia, auxiliares administrativos, enfermeiros, cirurgiões dentistas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e farmacêuticos;
-os repetidos atrasos e pagamentos incompletos do salário de todas as categorias profissionais;
-a ausência de respostas da gestão municipal acerca dos problemas acima citados;
-as tentativas frustradas de negociação com o prefeito Marcelo Crivella;
-a previsão de redução ainda maior do orçamento da saúde para 2018 na proposta de lei orçamentária anual enviada pelo prefeito à câmara de vereadores;
foi deliberada, por votação unânime, a deflagração, a partir do dia 26 de outubro de 2017, de greve dos médicos das clínicas da família e outros serviços de atenção primária à saúde do município do Rio de Janeiro, e que durante o período de greve será mantida assistência médica parcial nas unidades.
Convocamos a todos, médicos e população, para que no dia de início da greve, 26 de outubro de 2017, às 9:30, participem conosco de ato durante a audiência pública na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro onde será apresentada a proposta orçamentária da saúde para 2018.


Comentários

Uma resposta até agora

  1. Adailton Batista disse:

    Invariavelmente a atenção básica é a primeira vítima . Os médicos e demais trabalhadores da assistência à Saúde não podem ser tratados com esse desrespeito pois são profissionais. que convivem diretamente na linha de frente dos grandes problemas da população mais carente, problemas de doença fisica , psíquica , carências sociais e econômicas de grande monta.
    A greve não é contra a população , é a favor dela , que praticamente só encontra essa porta aberta neste sistema de assistência à saúde voltado em grande medida para aqueles que têm mais condição de pagar pela assistência à saúde privada.
    O sinmed não deve recuar neste enfrentamento ao lado daqueles mais carentes .

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